quinta-feira, 15 de outubro de 2009

AO MESTRE COM CARINHO

Parabéns, Professores...



Hoje é dia dos professores..
Dia daqueles seres que semeiam sementes pelos canteiros da vida e sonham
com o nascimento de grandes árvores...
Ao longo de nossa vida, passamos por muitos professores, mas só os verdadeiros mestres
ficam dentro de nós...
Seus ensinamentos nos ajudam a crescer e a caminhar com coragem diante dos obstáculos da vida.

A todos aqueles que fazem da sala de aula um ambiente de troca de conhecimentos, de experiências, de carinho e de amizade... PARABÉNS !!!!

Em especial para os meus professores de verdade...aqueles que estarão sempre em meu coração...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Remember??



Do tempo em que as crianças ouviam
e viam coisas sadias e singelas...
Imensa saudade!!

Hoje é dia de CRIANÇAR!!!!!


"Todo dia tinha de ser Dia da Criança. Ela é um símbolo que combina passado, presente e futuro. Criança sintetiza amor, fé e esperança. A infância representa sabedoria em potencial, força para evolução e a beleza para ser admirada. A criança dá sempre a direção certa. Basta seguir o exemplo dela, e vida que segue..."

Que possamos recuperar um pouco da magia que deixamos lá atrás, no meio do caminho

quando, um dia, despertamos e descobrimos que a idade adulta chegou...

Que possamos resgatar aquelas canções que nos fazem voltar ao passado; voltar

ao tempo em que éramos pequeninos...

Que possamos dar boas gargalhadas, brincar, pular, sonhar...

assim, seremos crianças sempre e seremos muito mais felizes!!

Que possamos CRIANÇAR sempre!!!

sábado, 10 de outubro de 2009

Eu...



Às vezes não sei quem sou... 
algumas vezes ando perdida nestas encruzilhadas que a vida me propõe... 
por vezes estaciono, somente para me aperceber de que já não me é dada a oportunidade de trilhar... 
Aprendi que há coisas que simplesmente não estão destinadas a acontecer, enquanto outras são simplesmente inevitáveis, independentemente da minha vontade de querer ou não contrariá-las... 
Quando a vida me magoa deixo que a chuva se misture às minhas lágrimas e sigo em frente...
sempre em frente... uma folha jogada no vento... à mercê das suas correntes... com nada mais que uma ténue esperança de chegar a bom porto... 
O silêncio muitas vezes me fortalece e me faz pensar no sentido que a vida tem.
A solidão também é companhia e me conduz ao encontro do meu eu...
Procuro tocar o coração das pessoas sem usar a voz... 
Aprendi a colocar mais carinho em minhas artes e deixar que falem por mim, que transmitam o quanto há pessoas especiais...
Esta sou eu... e por aqui estão sempre minhas palavras... sempre à solta, livres como as borboletas coloridas; parte daquilo que fui, parte daquilo que sou... necessariamente parte do que serei... nesse meu mundo de sonhos e contradições.

Tati. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A suposta existência

"Existem as coisas sem ser vistas? O interior do apartamento desabitado, a pinça esquecida na gaveta, os eucaliptos à noite no caminho três vezes deserto, a formiga sob a terra no domingo, os mortos, um minuto depois de sepultados, nós, sozinhos no quarto sem espelho? Que fazem, que são as coisas não testadas como coisas, minerais não descobertos - e algum dia o serão? Estrela não pensada, palavra rascunhada no papel que nunca ninguém leu? Existe, existe o mundo apenas pelo olhar que o cria e lhe confere espacialidade? Concretitude das coisas: falácia de olho enganador, ouvido falso, mão que brinca de pegar o não e pegando-o concede-lhe a ilusão de forma e, ilusão maior, a de sentido? Ou tudo vige planturosamente, à revelia de nossa judicial inquirição e esta apenas existe consentida pelos elementos inquiridos? Será tudo talvez hipermercado de possíveis e impossíveis possibilíssimos que geram minha fantasia de consciência enquanto exercito a mentira de passear mas passeado sou pelo passeio, que é o sumo real, a divertir-se com esta bruma-sonho de sentir-me e fruir peripécias de passagem? Eis se delineia espantosa batalha entre o ser inventado e o mundo inventor. Sou ficção rebelada contra a mente Universal e tento construir-me de novo a cada instante, a cada cólica, na faina de traçar meu início só meu e distender um arco de vontade para cobrir todo o depósito de circunstantes coisas soberanas. A guerra sem mercê, indefinida prossegue, feita de negação, armas de dúvida, táticas a se voltarem contra mim, teima interrogante de saber se existe o inimigo, se existimos ou somos todos uma hipótese de luta ao sol do dia curto em que lutamos."

Carlos Drummond de Andrade - A suposta existência, 1980