"...Borboletas são tão belas o que seria delas se não pudessem voar? O céu e as estrelas não poderiam vê-las passar..." (Luciana Melo) *************************************** As borboletas aqui assumem forma de letras e cores e se transformam em poesia, em crônica... em arte. Sejam bem-vindos a esse novo jardim...
sábado, 11 de junho de 2011
Lamento a humanidade...
Encontrei esse texto no profile de minha aluna "Amandita"... desconheço a autoria, mas é muito legal!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Aniversário by Vanessa da Mata
Hoje é meu aniversário
Corpo cheio de esperança
Uma eterna criança, meu bem
Hoje é meu aniversário
Quero só noticia boa
Também daquela pessoa, oba
Hoje eu escolhi passar o dia cantando
De hoje em diante
Eu juro felicidade a mim
Na saúde, na saúde, juventude, na velhice
Vou pelos caminhos brandos
A minha proposta é boa, eu sei
De hoje em diante tudo se descomplicará
Com um nariz de palhaço
Rirei de tudo que me fazia chorar
Cercada de bons amigos me protegerei
Numa mão bombons e sonhos
Na outra abraços e parabéns
Quero paparicações no meu dia, por favor
Brigadeiros, mantras, músicas
Gente vibrando a favor
Vamos planejar um belo futuro pra logo mais
Dançar a noite toda
Fela Kuti, Benjor e Clara...
quarta-feira, 8 de junho de 2011
surpresas
Nunca gostei de muita comemoração no dia do meu aniversário. Mas ultimamente confesso que tenho me divertido bastante com meus alunos nas vésperas do meu aniversário.
Os pequenos, nunca gravam o dia, mas sabem direitinho o mês e correm para asecretaria para
terem certeza da data que fica estampada em um daqueles quadros decorados. Quando descobrem... aí começa a inquietação na sala, os "cochichos", as risadinhas, arepetição da pergunta: - Você vem no dia 9, né? tem aula sua!! E a carinha de decepção quando digo que não irei à escola; Aí começa outros cochichos para mudar a data, o pedido de silêncio das organizadoras de mais uma das festinhas surpresas que eu descubro logo, diga-se de passagem. Mas finjo desconhecer tudo até o final e para a felicidade geral da sala, me derreto em lágrimas diante do carinho deles, mesmo já sabendo de tudo, mesmo morrendo de timidez diante de todos que não cantam, gritam e depois me agarram, quase me derrubando em um abraço coletivo de uns 40, 50.
Ano passado minha turma de EJA até que conseguiu me enrolar até as vésperas, mas terminei descobrindo também. Essa semana já começou tudo de novo... já avisei que não irei amanhã, já protestaram, já ouvi os cochichos, as risadinhas que se acabam quando eu chego perto...
É sempre assim... mesmo que não goste muito, eles fazem assim mesmo e adoram quando me derreto e fico sem graça no meio deles.