segunda-feira, 26 de maio de 2014

Extravasa na copa-


Em época de copa, meu Terceirão B deixou sua arte no muro da quadra, dando
cores e alegria ao projeto Extravasa na Copa!!

Ameeeiii !!! =)

sábado, 3 de maio de 2014



“Eu moro em mim mesma. 

Não faz mal que o quarto seja pequeno.

É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas 

coisas.”

quinta-feira, 1 de maio de 2014

#sennaEterno

Há exatos vinte anos eu ainda era uma menina e, pela primeira vez, senti de perto a dor da perda de uma pessoa especial. Sempre me acostumei a levantar cedinho aos domingos e esperar pela presença constante do meu herói, que chegava sempre com a bandeira brasileira em punho a bordo de um carro de F1.
Diferentemente das meninas de minha geração eu não colecionava fotos de Brad Pitt, Tom Cruise e cia. Em meus portfólios as fotos eram de um brasileiro franzino, de sorriso tímido, olhar triste... e que se transformava quando vestia o macacão e entrava em um carro de Fórmula 1. Era o Ayrton Senna que me encantava com aquela maneira singular de demonstrar o amor por sua terra, por sua gente, em uma época em que o dinheiro não ofuscava o amor pelo que se fazia.
Ayrton foi uma parte do Brasil que deu certo. Um herói nos tempos modernos que, mesmo diante de um circo tão repleto de fortuna, se fazia simples, religioso e preocupado com o futuro de seu país.
Naquele primeiro de maio, por coincidência eu não estava prostrada em frente à TV. Estava em um piquenique com minha família e alguns amigos e não havia como ver a corrida. Mas meu pensamento sempre voltava-se para saber notícias sobre o andamento da prova. Então, um dos meus amigos chegou silencioso e estendeu-me a mão. Lembro que olhei nos seus olhos, e percebi que algo tinha acontecido. Sorri meio sem graça e apertei sua mão. Foi aí que ele me disse que o Ayton, meu ídolo, o cara que eu mais admirava, tinha ido embora na curva Tamburelo. Naquele momento faltaram-me palavras, meu corpo tremia e as lágrimas não me deixavam indagá-lo sobre detalhes daquele fato ou até onde teria veracidade.
Foi difícil quando as dúvidas se foram. Lembro que passei dias em casa sem ir à escola. Fui proibida de ligar a TV pq cada vez que o fazia, ia às lágrimas copiosamente. Era como se fosse alguém da minha família, mas no fundo, no fundo...ele era. Naquele momento era difícil acreditar que meu herói não era como o Batman ou o Superman... ele era de carne e osso e não ia sair daquele carro destroçado, sacudir a poeira e voltar à luta...e isso doeu demais.
Hoje, vinte anos depois, aquela menina cresceu, as lágrimas secaram, mas o coração continua de luto e a presença do Ayrton é muito forte em tudo o que faço, principalmente quando preciso de doses de determinação, coragem, fé, e ousadia. A imagem do brasileiro herói, ninguém vai apagar de minha memória.
#sennaEterno.