"...Borboletas são tão belas o que seria delas se não pudessem voar? O céu e as estrelas não poderiam vê-las passar..." (Luciana Melo) *************************************** As borboletas aqui assumem forma de letras e cores e se transformam em poesia, em crônica... em arte. Sejam bem-vindos a esse novo jardim...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Algumas palavras: Diário de bordo...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
É carnaval
Carnaval Recifense
É bom acordar no sábado de Zé Pereira
E ver Recife vestir-se pra folia.
A diversidade das cores forma uma
Grande tela, pintada sem aquarela,
Sob os pincéis de milhões de artistas
Que se escondem por entre máscaras
E transformam tudo em festa,
Tudo em alegria,
Tudo em magia.
É carnaval, Recife!
Acorda pra ver a mistura
do riso debochado,
da crítica irreverente,
da magia cultural.
É carnaval, Recife!
Vem ver
O Homem da meia-noite que casou com a mulher do meio-dia
E, juntos, deram vida ao menino da tarde
sob o canto soberano do galo da madrugada...
É hora de deixar o coração frever e torcer o
corpo sob o som frenético do frevo.
É carnaval, Recife!
Poético,
Estridente,
Ensurdecedor,
Multicolorido,
Multicultural...
Abre alas, Recife
Celebra teu carnaval!
Tati Oliveira. Fev/08
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Eu
Sou a Tati das poesias eternas…
a das pinturas surpreendentes em dias de chuva...
... a das constantes tempestades...
a das palavras mortas... do silêncio...
a da timidez sufocante...
a da mania de perfeição...
a da vida no computador... da loucura pela internet...
do chocolate ao leite... da coca-cola... do bem-casado...
a dos bichinhos de pelúcia...do quarto cor de rosa...
das bonequinhas mimosas...
a do Pequeno Príncipe...
do filme dos poetas mortos...
do Ayrton Senna...
a do fanatismo corinthiano (sempreee!)...
a das tulipas... dos cachorros...dos pássaros...
das duas mães...
a das borboletas...
a da saudade das aulas inesquecíveis...
a do carinho pelos grandes mestres, sempre!!...
a do soninho preliminar no sofá...
a das quedas constantes...
dos medos...
a dos dias de luto por si mesma...
das revoltas...
das decepções...
do isolamento...
a da paixão pelos poemas melancólicos de Alejandra Pizarnik e Florbela...
das noites diárias...
a das lembranças doces e amargas...
a da necessidade de abraços...
da falta de palavras...
a da falta de sono na madrugada...
da soneca nos ônibus...
a do medo de si mesma...
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
90 anos da Semana da arte Moderna
Há exatos 90 anos um grupo de jovens intelectuais brasileiros revolucionaram a arte brasileira ao se reunirem em São Paulo e realizarem a Semana da arte Moderna. A partir daquele momento fosse na pintura, na literatura, na arte em geral, o Brasil deixava de lado os moldes europeus e proclamava sua independência artisticamente falando. Foi um grito de liberdade! Foi uma geração que ousou com irreverência e inteligência e escreveu, talvez, a página mais bonita da arte brasileira.
A Semana de 22 apresentou conceitos inéditos à plateia brasileira, mas que já estavam tomando forma pelo mundo. Essa nova arte, apresentada de um modo autenticamente brasileiro, basicamente contestava tudo o que se conhecia até então: poesias declamadas (antes eram apenas escritas e lidas), noções de artes plásticas aplicadas na tela, concertos acompanhados de cantoria, e tantas outras inovações que, hoje em dia, se tornaram comuns.
Para o público erudito da época, tanta mudança de uma só vez era um escândalo. A Semana de 22 é relembrada como o estopim do modernismo em oposição à vanguarda. Algumas anedotas curiosas do evento ainda dão o que falar – como o fato do maestro Villa-Lobos ter comparecido ao Teatro Municipal de chinelos! Irreverente? Não. Sofria apenas de um caso agudo de joanetes!
Para quem faz arte no Brasil hoje em dia – e, por arte, entende-se todas as formas de expressão -, a Semana de 22 é relevante por ter aberto portas, desafiado, e provado que é possível ousar e não mais acatar o que era feito antes. Uma postura que, no cenário atual, é muito importante! Antes, o novo e o original eram vistos com desconfiança. Hoje, as pessoas estão muito mais receptivas ao que é diferente. Será que estamos prontos para a próxima evolução?